O anunciado encerramento da Maternidade Alfredo da Costa apanhou todos os profissionais de surpresa, já que nada o fazia prever após ter sido recentemente integrada no Centro Hospitalar de Lisboa Central.
Se é certo que haverá um excesso de oferta na Grande Lisboa, há que ter em conta as mais-valias da MAC e que uma maternidade é uma instituição multidisciplinar em que o seguimento da grávida se faz desde o início da gravidez até ao tratamento das complicações do recém-nascido.
Receia-se que a divisão desta unidade por duas unidades mais pequenas e dispersas, vá diminuir a qualidade dos serviços prestados, aumentar a despesa e impedir até as utentes de usufruírem de terapêuticas inovadoras como a Fertilização in Vitro, cuja Unidade custou muitos milhões.
As declarações do Ministro da Saúde de que já foi estabelecido um "conjunto claro de princípios, do qual o primeiro é que a MAC tem um conjunto de valência e de equipas que deve ser mantido” são uma mostra de bom senso que contrasta com as arremetidas mediáticas do presidente da ARSLVT…
E nunca, mas nunca, se pode deixar de implicar activamente os profissionais nas mudanças…
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