Fomos sendo habituados ao longo desta maratona negocial (que se iniciou a 13 de Julho, imediatamente a seguir à maior greve nacional médica de sempre) a constantes e cirúrgicas fugas de informação, a declarações de intenções na comunicação social relativamente ao exercício da actividade médica contradizendo as feitas em reuniões negociais, a constantes e reiterados recuos nas propostas apresentadas, a permanente intenção de alterar abusivamente o disposto nos Acordos Colectivos de Trabalho, para já não falar na ameaça de alterar legislação laboral anterior, e que apenas existe porque os médicos são um sector profissional para o qual a lei geral seria extremamente benéfica.
A bem da ética negocial os Sindicatos Médicos têm evitado declarações públicas de resposta a essas notícias, mas a sua multiplicação nos últimos dias obriga a um curto esclarecimento.
Apesar de todo este “ruído” e manobras, os sindicatos médicos têm-se mantido firmes na sua postura de defender o Serviço Nacional de Saúde, de preservar a paz social e de chegar a um acordo possível, cientes de que da sua firmeza depende directa e indirectamente a qualidade dos cuidados de saúde prestados à população, população esta ainda mais fragilizada pela actual crise económica e social.
- Reunião com o Ministério da Saúde26 abril 2024Decorreu esta sexta-feira a primeira reunião entre o Sindicato Independente dos Médicos e o...
- Persistem erros nos pagamentos aos Médicos pelo quarto mês consecutivo: Esgotou-se a paciência!19 abril 2024Esgotou-se a paciência! Pelo quarto mês consecutivo, há Unidades Locais de Saúde (ULS) que...
- CIT prévios a 2012: Remuneração na transição para a Dedicação Plena16 abril 2024Para os médicos com Contrato Individual de Trabalho prévios a 2012 e remuneração fora da tabela...