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Sindicato Independente dos Médicos

Doentes adiados no Escala Braga

08 abril 2013

Nos últimos dias têm encontrado eco na comunicação social queixas de doentes e seus familiares sobre o adiamento de cirurgias (e de exames complementares de diagnóstico) por "falta de médicos anestesistas", questão à qual a Administração tenta fugir com um pretenso aumento de actividade, o que será facilmente desmentida pela comparação atenta com os números e produção de igual período do ano anterior.

O que se passa é que a esmagadora maioria dos médicos anestesistas deixou desde Março de estar disponível para trabalhar fora do seu horário normal de trabalho, uma vez que a Administração decidiu alterar unilateralmente e sem qualquer negociação o conteúdo contratual da produção adicional que até então vigorava. Algo que até já insinuaram ser uma "greve dos anestesistas".

Nada menos verdadeiro, uma vez que os médicos anestesistas têm cumprido escrupulosamente o seu horário normal de trabalho e assegurado o normal funcionamento do serviço de urgência, e nenhum sindicato médico convocou uma greve médica.

Em aparente retaliação, assiste-se a toda uma série de ilegalidades levadas a cabo pelo Director do Serviço, Dr. Vicente Vieira, em violação flagrante do Código do Trabalho. Com o aparente beneplácito da Administração, e apesar do protesto formal já efectuado pelo Sindicato Independente dos Médicos.

Refira-se que perante este panorama, a ARS Norte permanece silenciosa. Compreende-se aliás a sua dificuldade de avaliação uma vez que o sistema informático de gestão de lista de espera do Escala Braga está "blindada" a entidades externas...

Não admira assim que a esmagadora maioria dos médicos anestesistas daquela instituição, apesar das previsíveis tentativas de retaliação nomeadamente sobre os médicos mais novos e em contrato menos estável, tenha escrito uma Carta ao Presidente do Grupo José de Mello Saúde, com conhecimento ao Sr. Ministro da Saúde e ao Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos. Nela explanam a situação e alertam para potenciais riscos na qualidade dos actos técnicos praticados, num serviço que perdeu a idoneidade formativa pela 1ª vez em 15 anos, e numa instituição hospitalar que perdeu a creditação de qualidade do King's Fund.

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