A Dra. Manuela Dias, dirigente do SIM, explica o esvaziamento em curso do Serviço Nacional de Saúde.
Faz notar que o que se sente na prática e no atendimento das pessoas é gravíssimo. A falta de recursos humanos e a não abertura de concursos agravam a resposta aos cidadãos.
A isto junta-se a falta de investimento em meios auxiliares de diagnóstico. Por exemplo, no Hospital Pedro Hispano os ecógrafos são os mesmos de há 14 anos. O mamógrafo avariou e nunca mais foi substituído.
Tudo bem maquinado para ser uma linha direta para as instituições privadas. Há um esvaziar do Serviço Nacional de Saúde para não ter capacidade de resposta, para se agravarem as listas de espera, e portanto justificar a saída para os privados.