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Sindicato Independente dos Médicos

O Centro Hospitalar do Médio Ave (e o Hospital de Famalicão) continua a sobressair por maus motivos

11 novembro 2019
O Centro Hospitalar do Médio Ave (e o Hospital de Famalicão) continua a sobressair por maus motivos
São conhecidas as condições de trabalho deficientes e as saunas forçadas pelo mau funcionamento da ventilação, obrigando doentes e profissionais a suportar no Verão um calor insuportável temperado pelo cheiro a fossas, em todos os sectores da urgência (incluindo a Sala de Partos), onde o ar condicionado recorrentemente está avariado (se é que alguma vez funcionou) e a qualidade do ar é extremamente duvidosa... Situação esta que se arrasta há anos apesar das denúncias públicas e merecedores de assobios para o ar de Conselho de Administração, ARS Norte e Ministério da Saúde.

Situação que também se eterniza é a de ilegalidades cometidas com cobertura do CA do CHMA presidido por António Barbosa (e com o conhecimento e aparente silêncio da atual Diretora Clínica, Drª Fátima Figueiredo) relativamente ao gozo de Comissões Gratuitas de Serviço com intuitos formativos e por iniciativa do trabalhador médico, garantidas pelos Acordos Coletivos de Trabalho.

Decorridos que foram cerca de 8 meses desde que interpelámos pela primeira vez e formalmente o Sr. Presidente do CA do CHMA sobre a matéria em epígrafe, continuam a ser-nos reportadas pelos nossos associados situações irregulares.

Uma vez que a frequência de ações de formação não pode implicar o aumento de encargos, é pacífico que não deverá a remarcação de consultas implicar a prestação de trabalho suplementar.

Terá assim o CA, respeitados os requisitos previstos na regulamentação para aquele efeito e estando garantido o normal funcionamento do serviço, que providenciar o agendamento dessas consultas em horário normal e noutro dia.

A prática vigente nessa instituição de obrigar o trabalhador médico a realizar as consultas num outro dia fora do seu horário normal ou a distribuir tais consultas pelos dias subsequentes como supranumerárias é uma manifesta ilegalidade.

Se até ao fim do presente ano civil esta situação não for corrigida, terão os trabalhadores médicos associados do SIM de enveredar por formas mais duras de luta pelos seus direitos laborais com a inevitável repercussão sobre a acessibilidade dos doentes e os tempos de espera para atos médicos programados.
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