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Sindicato Independente dos Médicos

Medicina Legal: Passar das palavras aos atos

26 novembro 2019
Medicina Legal: Passar das palavras aos atos
Após no passado dia 19 de novembro de 2019 o Sindicato Independente dos Médicos ter reunido com o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Dr. Mário Belo Morgado, Sua Excelência a Ministra da Justiça Dra. Francisca Van Dunem assumiu pela primeira vez publicamente na passada sexta-feira que espera concluir a curto prazo a equiparação dos médicos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses aos do Serviço Nacional de Saúde.

No final da Sessão Solene do 18.° Congresso de Medicina Legal e Ciências Forenses, a Ministra da Justiça revelou à comunicação social que "há convergência de todos quanto à justiça da posição que é defendida e, obviamente, estamos todos de acordo”. No discurso que apresentou durante essa Sessão Solene, confessou que gostaria de ter desde já aprovada a abertura de concurso para Assistente para integração dos nove médicos especialistas que terminaram a especialidade nas últimas três épocas de avaliação (que representariam um aumento de cerca de 15% dos médicos deste Instituto), e que tal aconteceria "a breve trecho".

É fundamental que não se assista ao definhar deste importantíssimo serviço público, e para tal urge contratar os recém-especialistas e repor a carreira médica com concursos para progressão de Assistentes e Assistentes Graduados (nenhuma palavra foi proferida no discurso quanto a esta progressão, quando há médicos a aguardar há mais de dez anos). Só assim será possível voltar a aumentar a formação de novos especialistas (atualmente há 15 médicos internos em formação, quando em 2015 eram mais de 30), garantindo a continuação da especialidade e do Instituto.

A Ministra da Justiça acrescentou ainda que existe também a intenção que "a breve trecho" seja resolvida a situação das instalações da Delegação do Norte do Instituto, que não apresentam atualmente condições dignas para trabalhadores e utentes, problema que havia sido já expressado pelo Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Miguel Guimarães, em Julho passado.

No término do discurso, concluiu declarando que "nós temos, obviamente, consciência dos problemas que persistem, tanto quanto a recursos humanos como a edificado, mas temos um compromisso sério de ajudar a suplantá-los”.

É urgente passar das palavras aos atos.
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