Sindicato Independente dos Médicos

Terminado o processo negocial sem o acordo do Sindicato Independente dos Médicos - SIM, anunciada na comunicação social a aprovação dos decretos-lei em Conselho de Ministros e enquanto se aguarda pela versão a ser publicada em Diário da República, para memória futura dá-se a conhecer o conteúdo das propostas finais apresentadas pelo SIM relativamente ao Decreto-Lei das USFs e ao  Decreto-Lei da Dedicação Plena (refira-se que o DL das ULS não foi alvo de consulta e muito menos negociação sindical).

Em toda a negociação foi defendida uma revisão da grelha salarial para TODOS os médicos, de TODOS os regimes de trabalho, e de TODAS as áreas de exercício profissional (não esquecendo a Medicina Legal, ainda que tutelada pelo Ministério da Justiça) e incluindo o Internato Medico como 1º patamar da Carreira Médica, que não tivesse por contrapartida qualquer cedência quanto aos direitos laborais adquiridos, aceitando-se desde o início que tal processo fosse faseado na legislatura.

O patamar definido para essa revisão salarial foi a de que ela permitisse colmatar a indesmentível perda de remuneração de 22% no vencimento verificada nos últimos dez anos acrescida da inflação ocorrida em 2022.

O Governo nunca aceitou tal reivindicação do SIM, associando sempre um aumento salarial condigno à aprovação do novo regime de trabalho de dedicação plena, e acabando por propor uma melhoria salarial média de 3,1% transversal para todos os médicos.