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Sindicato Independente dos Médicos

SaúdeOnline: “Na Saúde não nos podemos dar ao luxo de estar sempre a reverter as reformas estruturais”

23 abril 2024
SaúdeOnline: “Na Saúde não nos podemos dar ao luxo de estar sempre a reverter as reformas estruturais”
SaúdeOnline, 23 abril 2024, Maria João Garcia

O Secretário-Geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) concedeu uma grande entrevista ao SaúdeOnline, na qual defende que o novo Governo não deve fazer "tábua rasa” da reforma da Saúde iniciada na anterior legislatura.

A três dias do início das negociações com o Governo, Nuno Rodrigues considera, no entanto, que devem ser reavaliadas algumas medidas.

"Esperamos que com a nova ministra da Saúde, a Dr.ª Ana Paula Martins, se retomem as negociações e a vontade de resolver os vários problemas que existem, sempre com diálogo.

O SIM reuniu com todos os partidos antes das eleições e todos foram unânimes em reconhecer que há problemas, que o trabalho médico não é devidamente valorizado. Os temas que ficaram pendentes, nomeadamente a questão de se complementar a valorização salarial já conseguida, deve ser feita agora.

O que temos pedido é uma visão futura de longo prazo. Quando os médicos veem que as suas perspetivas de carreira não são muito animadoras, que vão ficar na mesma posição durante muito tempo, na sua vida pessoal têm que tomar uma decisão. Se o SNS não lhes permite ter essa valorização salarial, se não contribui para a sua evolução técnico-científica… Em suma, não é só uma questão remuneratória, mas também de condições para trabalhar e para manterem a sua formação contínua. O Estado demite-se desta vertente.

Não vamos pedir nem mais nem menos a este Governo. Pedimos, assim, que haja o acrescento dos restantes 15% até 2026 e que as outras matérias também sejam abordadas e concretizadas.

O SNS tem que ser competitivo com os privados e, para tal, o Estado tem de apostar na contratação coletiva. Com as prestações de serviço, já se gasta mais de 200 milhões de euros.

O SIM pede a flexibilização dos horários e a autonomia das equipas para que possam definir os seus próprios objetivos e horários.”, lê-se na entrevista.

Veja na íntegra em SaúdeOnline.
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