Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso.Saiba mais

Compreendi
aa

Sindicato Independente dos Médicos

Público: Metade dos jovens médicos admite emigrar quando já for especialista

11 dezembro 2017
Público: Metade dos jovens médicos admite emigrar quando já for especialista
Sair ou ficar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), eis a questão. Uma questão que cada vez mais se coloca aos jovens médicos, que estão genericamente insatisfeitos com os horários prolongados, as deficientes condições de trabalho e a falta de expectativas de progressão na carreira. O descontentamento atinge níveis de tal forma elevados que metade dos médicos a fazer a formação na especialidade admite a possibilidade de emigrar no final do internato, indicam as conclusões de um estudo que esta segunda-feira vai ser divulgado.

Independentemente do grupo etário e da condição profissional, os resultados preliminares provam que é  transversal a insatisfação com o SNS por diferentes razões, com o excessivo número de horas de trabalho semanal à cabeça. Globalmente, mais de dois terços mostraram-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o SNS.

"O SNS não tem sido competitivo"
Mas é entre os mais novos que as perspectivas em relação ao futuro se apresentam sombrias: cerca de quatro em cada dez afirma que não espera continuar no SNS depois de terminar o internato de especialidade e metade considera a possibilidade de emigrar para exercer medicina no estrangeiro. Apenas um em dez afirma que irá com certeza continuar no SNS e que nenhum valor o fará sair de Portugal.

"Há um desencontro entre o funcionamento do SNS e as necessidades e expectativas dos médicos, que são o seu capital mais valioso”, sintetiza a coordenadora deste trabalho de investigação, Marianela Ferreira, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que realizou o estudo em colaboração com a Secção Regional do Norte da OM. "Não tem havido incentivos para fixar os médicos, o SNS não tem sido competitivo”, lamenta.

O que é comum à maior parte dos inquiridos é a apreciação negativa de variadas dimensões de funcionamento do SNS, como as longas jornadas de trabalho, as oportunidades de progressão na carreira e a remuneração, ainda que os graus de descontentamento variem consoante os grupos. Como seria de esperar, os médicos mais novos e os que optaram por sair do SNS (essencialmente para a emigração) foram os que se revelaram mais insatisfeitos.

Ler notícia completa em Público.
Horas ExtraCalculadora

Torne-se sócio

Vantagens em ser sócio