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Sindicato Independente dos Médicos

Carta aberta aos associados do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

23 novembro 2018
Carta aberta aos associados do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas
Greve terça-feira, 27 de novembro de 2018, em conjunto com todas as profissões
Pela defesa de um serviço de saúde nos SAMS de qualidade e da contratação coletiva


Os Trabalhadores Médicos dos SAMS do Sindicato dos Bancários Sul e Ilhas (SBSI) representados pelo Sindicato Independente dos Médicos e pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul foram obrigados a lançar mão da forma constitucional mais dura de luta e protesto, a Greve, porque uma entidade empregadora, o SBSI, denunciou o Acordo Coletivo de Trabalho com todos os grupos profissionais dos SAMS, ao mesmo tempo que negociava o seu ACT com a Banca.

Durante 3 anos, à genuína vontade negocial dos sindicatos médicos apenas contrapôs permanente intransigência, reiterada omissão, constante rudeza comportamental e desinformação, desperdiçando assim qualquer possibilidade de salvaguarda da paz social.

Durante o tempo, após essa denúncia do ACT, foram permanentes as atitudes de boicote ao processo negocial incluindo recusa de reunião entre direções sindicais, ou de negociação direta recorrendo a escritórios de advogados especializados em fusões e aquisições e a representar entidades patronais.

Os Sindicatos Médicos que assinaram 36 acordos coletivos com governos da República e das Regiões Autónomas de diferentes cores partidárias, com Parcerias Público Privadas, do Grupo Melo, Lusíadas Saúde e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nunca se depararam com tamanha arrogância.

Os Médicos, perante tal conjunto de razões expressivas de uma inultrapassada má-fé negocial patronal, exigem que seja finalmente proferido o Despacho do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social determinante da Arbitragem Obrigatória, requerida pelos sindicatos médicos em abril de 2017, após se terem frustrado as fases de Conciliação e Mediação.

Não compreendemos este silêncio ensurdecedor do Sr. Ministro do Trabalho.

Os Médicos dos SAMS do SBSI, em síntese, essencialmente pretendem melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e garantir a continuação da existência de um instrumento de regulamentação coletiva do trabalho, e bater-se pela defesa dos seus postos de trabalho nas clínicas e demais estabelecimentos e serviços, enquanto meio de valorização da qualidade técnica, continuidade e estabilidade do nível dos cuidados de saúde.

Assim, apelamos aos associados e utentes dos SAMS, a compreensão pelos incómodos que irão decorrer por esta greve, que se realiza para melhorar a qualidade e a estabilidade de um serviço de saúde que infelizmente tem vindo a perder fulgor, enquanto que as empresas de prestação de serviço médicos e o recurso a médicos reformados têm crescido exponencialmente.

Pela defesa de um serviço de saúde de qualidade e da contratação coletiva.

Lisboa, 22 de novembro de 2018

Os Sindicatos Médicos


Carta aberta aos associados do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

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