O SIM manifesta a sua solidariedade para com os chefes de equipa de urgência do hospital D. Estefânia que apresentaram hoje a sua demissão à administração.
O SIM saúda o trabalho dos médicos que, apesar de serem poucos e terem já idade para dispensa de trabalho noturno e em Serviço de Urgência, continuam a garantir os cuidados de saúde possíveis às crianças que deles necessitam.
O SIM não entende as palavras da Ministra da Saúde quando refere que as demissões podem ser formas de descredibilizar o sistema. Ao destratar os dirigentes, desvalorizando a atitude destes responsáveis médicos - contam com a solidariedade da esmagadora maioria dos médicos - está claramente incentivar à demissão todos aqueles que ainda aguardam resposta às questões que colocaram aos Conselhos Administração.
As demissões hoje anunciadas são gritos de alma e seguem-se a dezenas de outros que não são casos pontuais. São já mais de 150 os casos de médicos que apresentaram a sua demissão por não disporem dos meios técnicos e humanos para assegurar os cuidados de saúde de que os doentes precisam.
Realça-se que os médicos se manterão em funções até serem substituídos.
Por fim, o SIM relembra que faltam 7 dias para o final do prazo estabelecido pela Lei n.º 55/2018 para a abertura de concursos para os médicos recém-especialistas que concluíram a avaliação final na época de setembro/outubro de avaliação final do internato médico.