Público/Lusa, 22 abril 2019
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou-se nesta segunda-feira "surpreendido” com a aprovação de uma proposta de lei sobre a alteração ao funcionamento das perícias médico-legais sem ouvir os sindicatos, esperando que o Parlamento os convoque para negociação sindical.
Ao mesmo tempo, lamentou, o atraso na entrada em vigor do acordo colectivo de empregador público está "a agravar a profunda crise que o IMLCF atravessa”. "Mantém-se a incapacidade” de fixar os profissionais médicos no instituto, uma vez que, ao contrário do que acontece no Serviço Nacional de Saúde, não faz concursos para contratar os seus recém-especialistas no prazo de um mês.
Também continua sem haver assistentes-graduados sénior, o que faz com que neste momento "mais de 50% das peritagens já sejam feitas através de empresas de prestação de serviços”, apontou.
"Nós queremos que o problema se resolva, não queremos fazer uma greve, mas se no espaço de um mês não tivermos resposta a estas questões que existem há mais de dois anos temos que concretizar esta intenção que não nos agrada”, disse Roque da Cunha.
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