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Sindicato Independente dos Médicos

Comunicado: Balanço do 4º dia de greve dos Anestesistas no Hospital Amadora-Sintra

23 maio 2019
Comunicado: Balanço do 4º dia de greve dos Anestesistas no Hospital Amadora-Sintra
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Médicos da Zona SUL (SMZS) informam que os médicos do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) terminarão a greve no Serviço de Anestesiologia às 20:00 horas de amanhã, dia 24 de maio de 2019.

Tal como nos três dias anteriores, a totalidade dos médicos do serviço de anestesia, excetuando a diretora de serviço, aderiram à greve, com o encerramento dos blocos operatórios.

Dada incapacidade do Conselho de Administração (CA), e do Governo que o nomeou em encontrar soluções para as graves carências de recursos médicos, os médicos anunciam que irão recusar fazer mais do que as 150 horas extraordinárias que a lei os obriga. Os médicos não querem fazer horas extraordinárias mas sim uma solução para o problema.

Os sindicatos reforçam o apelo para que o Governo se empenhe efetivamente e de imediato em encontrar soluções, na figura do CA do Hospital Amadora-Sintra, e não perca tempo a tapar o sol com a peneira fingindo que nada se passa.

A falta de médicos anestesiologistas mantém-se nas 24 horas seguintes ao término da greve, havendo apenas dois médicos especialistas escalados para prestar Serviço de Urgência. Este facto já foi comunicado ao CA com mais de 72h de antecedência, que terá de resolver este grave problema. Os médicos sairão à hora do final do seu tempo de trabalho.

O CA terá de assumir a sua responsabilidade em encerrar o Serviço de Urgência.

Se não o fizer estará a por em perigo a segurança da população e a expor os seus médicos a uma pressão e atitudes potencialmente causadoras de erro.

Aos habitantes dos concelhos de Amadora e de Sintra pedimos compreensão quanto aos incómodos causados, mas esta luta é para garantir a segurança dos doentes na urgência e para exigir a contratação de mais médicos, melhorando a qualidade dos cuidados de saúde prestados e diminuir as listas de espera das especialidades cirúrgicas.

As cerca de 300 cirurgias não efetuadas e os mais de 200 procedimentos que necessitam de médicos anestesiologistas são da inteira responsabilidade do CA e de um governo insensível e autista.

Amanhã dia 24 de maio, às 11:30, faremos o balanço final da greve à porta do Hospital, em conferência de imprensa.

Lisboa, 23 de maio de 2019

O Secretário-Geral do SIM
Jorge Roque da Cunha

O Presidente do SMZS
Mário Jorge
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