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Sindicato Independente dos Médicos

Fundamental salvar o Hospital de Setúbal

11 maio 2021
Fundamental salvar o Hospital de Setúbal
O Sindicato Independente dos Médicos - SIM manifesta solidariedade e apoio ao esforço desenvolvido pelos Diretores de Serviço do Hospital de São Bernardo, na tentativa de se evitar o colapso de alguns Serviços Hospitalares. Para tal, é imprescindível e urgente garantir um financiamento adequado do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), o que terá que passar pela sua requerida requalificação em termos dos parâmetros em vigor e definidos pelo Ministério da Saúde.

O número insuficiente de médicos, e  outros profissionais de saúde, bem como  de equipamentos do CHS, são anteriores à pandemia. Esta apenas agravou e   evidenciou  a situação de desinvestimento que o mesmo tem sido vítima desde há dezenas de anos.

Os Diretores de Serviço aprovaram por unanimidade uma moção cujos objetivos pretendem dar resposta aos problemas da população que servem, nomeadamente:

- Atrair profissionais, não apenas através da correta remuneração, mas também oferecendo condições de trabalho e de progressão e diferenciação profissional, sob pena de se ir assistir ao colapso de serviços, nomeadamente, a curto prazo, da Oncologia Médica e da Ginecologia e Obstetrícia;

- Melhorar as condições do atendimento ao doente urgente ou emergente, nomeadamente no Serviço de Urgência Geral, Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, na UCI e Unidade de Cuidados Especiais Neonatais;

- Melhorar as condições dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), tais como Patologia Clínica, Anatomia Patológica e Imagiologia, entre outros, que constituem pedra basilar do bom funcionamento de todos os Serviços do Hospital;

- Melhorar as condições do ambulatório e hospitais de dia;

- O funcionamento de alguns Serviços do CHS dependem do enorme sacrifício de muito poucos, pelo seu subdimensionados em recursos humanos médicos, e de outros grupos profissionais;  

- Evitar que a venda do Hospital do Outão possa ser condição vinculativa da realização de uma obra de ampliação, já incluída no Orçamento do Estado em vários anos, mas ainda não iniciada; a transferência dos Serviços do Hospital do Outão é complexa e não se resume a uma enfermaria de Ortopedia, pelo que a ser concretizada conforme foi anunciado, traria muitos mais problemas dos que os que ajudaria a resolver.

Como usa dizer-se "não se consegue fazer omeletes sem ovos, nem meter o Rossio na Rua da Betesga!”.

Estas sugestões são públicas e foram apresentadas à Comissão Parlamentar de Saúde e em breve irão ser mais uma vez apresentadas ao Governo através do Sr. Secretário de Estado da Saúde.

O SIM apela ao governo para que não tente enganar fazendo as mesmas promessas ao longo de anos.

O SIM apoia os propósitos deste movimento, e apela para que o Governo aceite as propostas a favor de profissionais e doentes e que não deixe morrer o Hospital, enfraquecendo o já débil acesso aos cuidados de saúde dos cidadãos do Sul do país. 

Lisboa, 11 maio de 2021

O Secretariado Regional do SIM/LVT
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