O SIM solidariza-se com a
médica agredida no Serviço de Urgência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
Lamentavelmente, quase dois anos depois da criação do designado
Gabinete de Segurança para a Prevenção e o Combate à Violência contra os Profissionais de Saúde, nada de concreto foi feito.
O
Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde não passa disso mesmo, de um plano. E até a nível da planificação as medidas concretas escasseiam.
Lamentavelmente, o Ministério da Saúde continua sem nada fazer para defender os médicos e cessar a impunidade dos agressores.
Lamentavelmente, mais uma vez a PSP apenas procedeu à identificação da suspeita, não tendo procedido - como devia ter procedido - à
detenção imediata da mesma por se tratar de uma situação de flagrante delito.
- impedimento permanente de entrar na unidade de saúde onde praticou agressão, após análise da situação pela entidade empregadora no prazo máximo de sete dias;
- exclusão imediata - obrigatoriamente no próprio dia da consulta do(a) médico(a) hospitalar agredido(a) / da lista do(a) médico(a) de família agredido(a);
- sinalização permanente no sistema informático de que o (a) utente é / foi utente agressor;
- obrigatoriedade de acompanhamento por agente de autoridade aquando da prestação de cuidados médicos, durante período de tempo a definir;
- subvenção pelos Ministérios da Saúde e da Administração Interna da frequência pelos médicos do SNS de ações de formação de defesa pessoal.