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Sindicato Independente dos Médicos

Jornal i: IVG não era o único problema. Novo indicador com “erros científicos”

12 maio 2022
Jornal i: IVG não era o único problema. Novo indicador com “erros científicos”
Jornal i, 12 maio 2022, Marta F. Reis

O novo indicador proposto para avaliação de médicos de família nas Unidades de Saúde Familiar do tipo B na área do planeamento familiar, que ontem ficou a saber-se que afinal não vai avançar nas mudanças que geraram polémica - penalização dos médicos se as utentes fizessem IVG ou tivessem doenças sexualmente transmissíveis -, continha "erros científicos”. Ainda antes deste desenvolvimento, Maria João Tiago, médica de família e dirigente do Sindicato Independente dos Médicos, membro da Comissão Técnica Nacional de contratualização de indicadores para as Unidades de Saúde Familiar, que não foi ouvida neste processo de revisão, explicou ao i que um dos erros mais gritantes podia ler-se nas listas de doenças sexualmente transmissíveis a avaliar, onde foi incluída a candidíase genital feminina, que não é considerada uma DST. "Pode resultar por exemplo da toma de um antibiótico”, diz Maria João Tiago.

Ao i, Maria João Tiago alertou que há outros indicadores inconsistentes, nomeadamente na área da saúde infantil, em que pode ser motivo de penalização uma criança das suas listas de utentes ter ido à urgência sem ficar internada, dando como exemplo uma criança que parte uma perna e tem de ir a uma urgência dado que o gesso não é colocado nos cuidados primários. Maria João Tiago considera que este processo é revelador de uma "crescente burocratização” da prática médica, alertando que terá como resultado uma crescente desmotivação dos médicos para ficarem a trabalhar no SNS.  

Artigo completo em Jornal i.

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