Foram publicados em Diário da República os Despachos de abertura de concurso para Assistente referente à 1ª época de 2022 e o respectivo mapa de vagas.
Estranhamente ou não, nesse mapa de vagas correspondente às carências identificadas nas várias instituições, constam 61 vagas para a especialidade de Ginecologia/Obstetrícia o que nos parece muito aquém da realidade percepcionada e vivida com o recorrente encerramento de urgências de Obstetrícia
Ora, tendo sido apenas 26 os recém-especialistas na 1ª época de 2022, como espera o Ministério da Saúde que sejam ocupadas as vagas identificadas como necessárias? Espera conseguir atrair médicos do setor privado para o SNS com as condições de trabalho e remuneratórias atuais?
Dizer que se tem de aumentar as capacidades formativas, o que é uma necessidade indiscutível, não chega por si só. Há que dar condições e incentivos (e assegurar que as administrações o respeitam), para que os Especialistas que sejam orientadores de formação o possam e queiram ser...