Excesso de mortalidade: Mais um estudo anunciado
14 agosto 2022
Segundo refere o jornal Público, o Ministério da Saúde decidiu avançar com "um estudo aprofundado” sobre "os excessos de mortalidade mais recentes”, nomeadamente "os que coincidem com a maior intensidade epidémica da COVID-19 e do calor para tentar perceber quais são as causas que justificam o elevado número de óbitos registado desde o início da pandemia de COVID-19. O qual abrangerá também os primeiros sete meses deste ano, uma vez que o número de óbitos continuou elevado neste período, bem acima do padrão dos anos anteriores à pandemia, apesar de a COVID-19 ter agora um peso mais reduzido na estatística das mortes por todas as causas. Refira-se que a Direção-Geral da Saúde só tenciona divulgar em 2023 a análise dos excessos de mortalidade observados este ano e no ano passado.
A propósito desta questão, o Sindicato Independente dos Médicos não pode deixar de referir que:
1. O excesso de mortalidade é preocupante pela sua dimensão e persistência no tempo.
2. Além de causas já conhecidas e esperadas como a COVID-19 e ondas de calor há situações de carácter estrutural no SNS para as quais o SIM tem vindo a alertar diariamente sem resposta adequada por parte do Ministério da Saúde.
3. A análise sistemática da mortalidade e seus excessos é competência do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS).
4. Assim, não deveria ser necessário pedir ou anunciar nada. O anúncio deste estudo específico demonstra que também estes serviços estão depauperados e sem capacidade de cumprir em tempo adequado as tarefas que lhes estão atribuídas.
5. Em vez de reforçar as instituições públicas que têm as responsabilidades técnicas o Governo vai preferindo nomear pessoas e comissões ad-hoc para dar resposta ao que surge na comunicação social.
6. É uma perspetiva de curto prazo que demonstra ausência de visão e planeamento.
7. A perspetiva do SIM é distinta, é a do fortalecimento contínuo do SNS e das instituições de referência a nível nacional para podermos dar resposta, a tempo e horas, aos problemas de saúde dos cidadãos.
A propósito desta questão, o Sindicato Independente dos Médicos não pode deixar de referir que:
1. O excesso de mortalidade é preocupante pela sua dimensão e persistência no tempo.
2. Além de causas já conhecidas e esperadas como a COVID-19 e ondas de calor há situações de carácter estrutural no SNS para as quais o SIM tem vindo a alertar diariamente sem resposta adequada por parte do Ministério da Saúde.
3. A análise sistemática da mortalidade e seus excessos é competência do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS).
4. Assim, não deveria ser necessário pedir ou anunciar nada. O anúncio deste estudo específico demonstra que também estes serviços estão depauperados e sem capacidade de cumprir em tempo adequado as tarefas que lhes estão atribuídas.
5. Em vez de reforçar as instituições públicas que têm as responsabilidades técnicas o Governo vai preferindo nomear pessoas e comissões ad-hoc para dar resposta ao que surge na comunicação social.
6. É uma perspetiva de curto prazo que demonstra ausência de visão e planeamento.
7. A perspetiva do SIM é distinta, é a do fortalecimento contínuo do SNS e das instituições de referência a nível nacional para podermos dar resposta, a tempo e horas, aos problemas de saúde dos cidadãos.
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