E depois do adeus?
22 outubro 2022
E depois do adeus, marcado para 31 de janeiro de 2023, da benesse no valor por que são pagas as horas extraordinárias?
No início do ano, qual conta quilómetros de um automóvel, ficam a zero as horas extraordinárias acumuladas no trabalho em serviço de urgência e adiada a possibilidade de recusa de serem ultrapassados os limites legais anuais de trabalho suplementar.
O SIM tem muitas dúvidas sobre a real adesão dos médicos ao tempo de trabalho acrescido em Serviço de Urgência que o Decreto-Lei n.º 50-A/2022 pretende estimular.
Os médicos querem trabalhar no SNS com a garantia de qualidade que a Carreira Médica garante mas desde que haja um real e continuado investimento em instalações e equipamentos, e lhes seja garantido uma remuneração condigna com a especialização, penosidade e responsabilidade da sua actividade diária.
Os médicos não querem fazer trabalho suplementar, de noite e aos fins de semana, dada a escassez de recursos humanos e a multiplicidade de solicitações.
Os médicos querem, como a maioria de todos os outros trabalhadores, ter vida pessoal e familiar e poder preservar a sua saúde mental.
Mas enquanto isso o sistema político que rege o SNS não consegue captar os médicos recém especialistas e não consegue fixar muitos dos que já lá estão...
Vemos o poder político assistir impávida e serenamente à perda do poder de compra de mais de 30% nos últimos oito anos pelos trabalhadores médicos.
Meus senhores: não tenham ilusões nem inventem desculpas escudando se com a crise. Até quando pensa o poder político que médicos e doentes irão ouvir o "aí aguentam, aguentam”?
Tem de haver, e rapidamente, uma revisão da grelha salarial para valores que tenham como ponto de partida todos os indicadores conhecidos.
Enquanto isso, este fim de semana permanecem as contingências e encerramentos de urgências, resignadamente comunicadas pelos Srs Directores Clínicos aos CODUs um pouco por todo o lado.
Obstetrícia/Ginecologia... Ortopedia... Pediatria... Cirurgia.
Portimão, Caldas da Rainha, Garcia de Orta, Fernando da Fonseca, Barreiro/Montijo, Setúbal, Beja...
No início do ano, qual conta quilómetros de um automóvel, ficam a zero as horas extraordinárias acumuladas no trabalho em serviço de urgência e adiada a possibilidade de recusa de serem ultrapassados os limites legais anuais de trabalho suplementar.
O SIM tem muitas dúvidas sobre a real adesão dos médicos ao tempo de trabalho acrescido em Serviço de Urgência que o Decreto-Lei n.º 50-A/2022 pretende estimular.
Os médicos querem trabalhar no SNS com a garantia de qualidade que a Carreira Médica garante mas desde que haja um real e continuado investimento em instalações e equipamentos, e lhes seja garantido uma remuneração condigna com a especialização, penosidade e responsabilidade da sua actividade diária.
Os médicos não querem fazer trabalho suplementar, de noite e aos fins de semana, dada a escassez de recursos humanos e a multiplicidade de solicitações.
Os médicos querem, como a maioria de todos os outros trabalhadores, ter vida pessoal e familiar e poder preservar a sua saúde mental.
Mas enquanto isso o sistema político que rege o SNS não consegue captar os médicos recém especialistas e não consegue fixar muitos dos que já lá estão...
Vemos o poder político assistir impávida e serenamente à perda do poder de compra de mais de 30% nos últimos oito anos pelos trabalhadores médicos.
Meus senhores: não tenham ilusões nem inventem desculpas escudando se com a crise. Até quando pensa o poder político que médicos e doentes irão ouvir o "aí aguentam, aguentam”?
Tem de haver, e rapidamente, uma revisão da grelha salarial para valores que tenham como ponto de partida todos os indicadores conhecidos.
Enquanto isso, este fim de semana permanecem as contingências e encerramentos de urgências, resignadamente comunicadas pelos Srs Directores Clínicos aos CODUs um pouco por todo o lado.
Obstetrícia/Ginecologia... Ortopedia... Pediatria... Cirurgia.
Portimão, Caldas da Rainha, Garcia de Orta, Fernando da Fonseca, Barreiro/Montijo, Setúbal, Beja...
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